terça-feira, 28 de maio de 2013

7ª Corrida do Guincho

 
Em 2012, foi nesta prova que me estreei em trilhos. Estava um pouco ansioso na partida, não sabia bem o que esperar. Correu tudo bem e logo disse que queria fazer mais provas do género. Entretanto já participei em mais algumas e o sentimento é sempre o mesmo, de uma enorme alegria por poder praticar desporto em contacto com a natureza. Nestas corridas o cansaço é suplantado pelas paisagens maravilhosas e pela aventura.


Vou agora mostrar umas fotos que contam bem o que foi a edição deste ano da Corrida do Guincho.

                                            Os primeiros passos fora de estrada 

A primeira dificuldade, a travessia de um pequeno riacho e de um túnel tentando não sujar muito o calçado. A passagem pelo túnel foi feita sem saber onde se colocavam os pés.

                   Um grande engarrafamento, paragem total durante alguns minutos

                   O motivo foi este, uma travessia bastante inclinada e escorregadia.

    Até chegar-mos ao Guincho o percurso foi quase sempre parecido com este

Já na zona do Guincho, o percurso é feito por entre vegetação rasteira, num piso irregular e com pedras
 
                                                        Olha a descida
 
                                                   A paisagem é espectacular

Olha a subida
 
Outra ainda
 
Aqui estamos quase a iniciar a escalada de uma enorme parede
 
                                Aqui está ela, não parece mas é de dificuldade muito elevada
 
Passada a parede, entramos numa zona de floresta
 
 
 
Agora começámos a descer até Janes, onde estava a meta. Umas centenas de metros antes da meta ainda houve o sempre desagradável empedrado.
 

 
De uma forma bastante resumida, foram estas as diferentes fases da prova.
Tirei mais algumas fotos que podem ver no link abaixo.
 
 
Foi uma prova bem organizada e com pessoas bastantes simpáticas. No final recebemos uma t-shirt, um sumo, uma maçã, um chocolate e um pão com chouriço. O pão com chouriço não chegou até ao carro. Soube mesmo bem.
 
Até dia 7 de Julho não tenho provas marcadas. Vou aproveitar para fazer uns treinos longos tendo em conta a participação no Trai do Almonda (30 km). Vai ser o meu maior desafio e quero estar em condições razoáveis.
 
Uma boa semana para todos.
 


terça-feira, 21 de maio de 2013

Trilhos de Almada

 
No domingo acordei com uma valente dor de cabeça e a sentir-me bastante cansado. Como já tinha dito, no sábado estive no almoço anual da minha empresa que se realizou no Porto e mesmo a conter-me acabei por comer e beber mais do que queria. A juntar a isso, as viagens para cima e para baixo foram muito cansativas. Calma que não vim a conduzir, fomos e viemos de autocarro.
Mas a prova estava marcada e era para fazer. Depois de um bom banho e do pequeno almoço, a disposição melhorou um pouco. Fiz a trouxa e arranquei para a Cova da Piedade. A prova começava às 10 horas e já eram quase 9 horas.
Ao sair da ponte 25 de Abril, distraí-me e falhei a saída para Almada (f....se!!!!!). Andei uns km e lá cortei para Azeitão e fiz a inversão de marcha. Finalmente na Cova da Piedade, perguntei a um ciclista pela sede do Clube de Praças da Armada e já eram 9.30h quando dei com o sítio. Ainda muito a tempo de levantar o dorsal, fazer um pequeno aquecimento e falar um pouco com o Pedro que também ia correr.
Perto da hora da partida, houve um pequeno briefing em que, entre outras coisas, nos foi dito que a prova ia ter 13,5 km e não os 12 km anunciados anteriormente. Apesar de não estar a 100 % , gostei desta informação.
 
A partir de agora vou abreviar bastante o meu relato, as dezenas de fotos que tirei dizem tudo sobre estes Trilhos de Almada. 
Foi uma prova com pouco mais de cem atletas (também houve uma caminhada), bem organizada e com um percurso muito variado e bonito. Nos primeiros km o percurso teve algumas subidas, a partir daí foi quase sempre plano mas com paisagens sempre diferentes. Pela primeira vez numa prova, corri ao longo de uma praia e com muitos pescadores intrigados com o que viam. Não sei se foi do Isostar que bebi antes da prova, mas senti-me sempre bem e com disposição para as fotos. Acho que nunca tirei tantas fotos numa corrida, mas gostei tanto do percurso...
Para já, ficam aqui alguns exemplos:








Foto tirada pelo Pedro Carvalho
Acabei com a marca de 1:26:36. Um bom tempo tendo em conta que passei a prova toda a tirar fotos.
Não estava à espera de uma corrida tão boa. Fui surpreendido pela positiva e sendo assim, valeu a pena levantar-me para correr quando o que me apetecia era continuar a dormir.
Podem ver mais abaixo as dezenas de fotos que tirei ( sempre a correr ) e se forem transportados para a corrida, o meu objetivo foi atingido. Espero que gostem.

Fotos TRILHOS DE ALMADA

Domingo há mais, vou estar na Corrida do Guincho. Outra prova muito boa.

Uma boa semana para todos.


terça-feira, 14 de maio de 2013

24ª Meia Maratona de Setúbal

 
Este domingo esteve um dia de muito calor em Setúbal. E foi nessas condições que participei na Meia Maratona local.
Já tinha participado uma vez e lembro-me que não gostei muito do percurso. Desta vez ouvi dizer que havia alterações que tornavam o percurso mais atraente. Essas alterações acabaram por não acontecer na totalidade.
Na ressaca da derrota do Benfica, custou-me a levantar. Mas depressa esqueci (mais ou menos) essa situação e direcionei os meus pensamentos para a corrida em Setúbal.
Neste momento o meu objetivo nas Meias Maratonas é tentar ficar perto das 2 horas, de preferência um pouco abaixo.  É uma marca que consigo fazer sem sofrer muito. Enquanto não tirar os tais 4 ou 5 kg, acho que não adianta pensar em grandes tempos.

Os primeiros km da prova foram dentro da cidade, num percurso agradável e em que consegui correr sempre na casa dos 5:30/km. Não queria forçar muito devido ao calor e ao tipo de percurso que aí vinha.



O pelotão já estava esticado quando entrámos na Estrada da Mitrena, uma recta sem fim e parte importante da corrida. Era uma fase bastante difícil, não tinha muita companhia e exigia-se uma enorme concentração para não desmoralizar. O ritmo baixou para 5:50/km. Pelo meio ainda apareceram uns viadutos com as suas subidas. Mesmo assim ainda consegui tirar mais algumas fotos.






 A paisagem até que era interessante, dava para esquecer um pouco o esforço.





Lá me aguentei até ao retorno. Nesta altura houve um abastecimento que foi bem aproveitado, já estava a sofrer com o calor. Só tinha a companhia de dois ou três atletas e tentava não os largar.


 
Agora faltavam para aí uns 5 km, era tentar manter um ritmo constante e suportável.
Mas já não tive disposição para tirar mais fotos.
Os 2 km finais foram na Av. Luísa Todi, ainda consegui aumentar um pouco o ritmo na esperança de baixar das 2h mas não deu. Acabei a prova em 2:01:30.

Foi uma boa prova, no final recebemos uma t-shirt técnica. 
Para uma Meia Maratona, podemos dizer que o custo da inscrição não é muito elevado (7.50 Eur).
Tentarei participar novamente em 2014, é uma bonita viagem até Setúbal.

No domingo estarei nos 1º Trilhos de Almada. Vamos lá ver como a coisa corre, pois no sábado vou estar fora de Lisboa a comer e a beber mais do que o costume.

Bons treinos e boa semana para todos.

 

segunda-feira, 6 de maio de 2013

1º Trilho das Lampas

 
Já tinha ouvido falar da Meia Maratona de São João das Lampas, de como era uma prova bem organizada e em que os atletas eram bem tratados. Entretanto tive conhecimento do 1º Trilho das Lampas, prova organizada pelas mesmas pessoas. Não tive dúvidas, fiz a inscrição com a certeza de que seria uma grande prova.
Nunca tinha ido a São João das Lampas, depois de uma pesquisa no Google Maps vi que não era complicado. E não foi, depressa lá cheguei.
No local de partida encontro a Rute e o João que já conheço de outras corridas, trocámos algumas impressões e haveríamos de fazer a prova juntos.

 
A prova tinha o seu início às 19.30h, logo uma  boa parte seria feita de noite. O uso de frontal era obrigatório, era a primeira vez que o ia usar numa corrida de trilhos. Já tinha usado no Urban Night Race Lisboa, mas aí havia a  luz da cidade. No campo seria com certeza diferente.
Aconteceu tanta coisa que não sei se me vou lembrar de tudo.


A primeira 1h30m de prova foi feita de dia e nesse período de tempo o percurso teve tudo o que faz dos trilhos uma aventura. Uma paisagem muito bonita e uma enorme diversidade de pisos, desde caminhos com alguma lama até caminhos com muitas pedras em que a atenção é fundamental para não torcer um pé. Ao passar por uma zona com algumas casas também houve piso de alcatrão. Subidas também não faltaram e em algumas delas tivemos de andar.
O primeiro abastecimento foi aos 5 km, algumas crianças ajudavam os adultos na função de dar água aos atletas. Foi engraçado.





 
 
Zonas sempre interessantes são aquelas em que temos de ultrapassar cursos de água. Houve várias, numas vezes saltámos de pedra em pedra e numa outra passámos por uma pequena ponte de madeira. Neste último caso estava um bombeiro atento à passagem dos atletas.




A certa altura começamos a ver o mar, já faltavam poucos km para a praia da Samarra. Este seria um local de grande interesse e dificuldade.
Já quase na praia, o percurso passa a ser muito técnico e a exigir muita atenção e cuidado.
Aproximava-se a noite, o caminho até à praia era a descer e havia muitos obstáculos.


Em certas alturas era preciso apoiar as mãos para conseguir passar em segurança. Um pé em falso e podíamos rolar por ali abaixo.
Chegados à praia, o piso era constituído por pedras redondas em que o pé facilmente dava ao lado.

Aquelas luzes são atletas que vinham atrás de nós
A partir de agora era sempre a subir, parecia escalada. É nesta altura que os frontais entram em ação, a noite já tinha caído e eram indispensáveis para vermos o caminho.
Esta parte do percurso teve a sua dificuldade, em certas alturas havia lama que tornava o piso escorregadio. Várias pessoas da organização estavam atentas aos atletas. Os frontais estavam a corresponder, quando fosse preciso correr logo se via.
A seguir deu para correr um pouco e perceber que os frontais iluminavam uma distância reduzida. Foram baratos, não se podia exigir muito.
Começamos a ver umas luzes e parece que é o abastecimento que está já ali. Era realmente o abastecimento, mas a distância a que estava era ilusória. Ainda havia que descer e subir até lá chegar.
Finalmente o abastecimento dos 12 km, havia pessoas a controlar os dorsais e a entregar uma pulseira vermelha que seria devolvida na meta.
O abastecimento estava bem composto com água, laranjas e bananas. Bebi água e comi dois ou três pedaços de laranja que me souberam muito bem. Também se descansou um pouco.
Faltavam 6 km até à meta,  agora estávamos a correr por caminhos de terra batida e tínhamos de ir com muita atenção devido à pouca luz dos frontais.
Além da fadiga física, surge também a fadiga mental devido à concentração que é preciso para correr no escuro. Se calhar foi essa a razão da minha primeira queda em corridas. Não foi grave, tropecei e bati com o joelho direito na terra. Consegui apoiar as mãos no chão o que minimizou a queda.
Nesta altura já faltava pouco para a meta e em terreno sem muitas dificuldades, pelo caminho ainda vemos umas tochas a iluminar o percurso.
Ao chegar a uma zona de casas percebemos que já não faltava muito, pouco tempo depois cruzámos a meta com 2h29m de prova. Nada mau.


A organização tinha uns mimos à espera dos atletas. Entregámos a pulseira vermelha e recebemos um saco com uma garrafa de água, uma banana, um pequeno saco de bolos secos, um bolo com creme e uma pequena lanterna. Muito bom, não estava à espera de tanto.
Em resumo, esta prova foi um sucesso. Boa organização, percurso muito bonito e com dificuldades variadas.

Quero agradecer à Rute e ao João pela boa companhia durante toda a prova.

A caminho de casa ia com a certeza de que vou voltar a correr por São João das Lampas, a começar pela Meia Maratona local.

Aqui ficam mais algumas fotos que tirei durante a corrida.

Boa semana a todos.