CORRIDA DE SANTO ANTÓNIO

Desde que não esteja lesionado, muito dificilmente falho corridas dentro da cidade de Lisboa.
Como tal, a Corrida de Santo António era de fazer. E fiz.
Deixei o carro no parque do Martim Moniz, e fui para o local da partida a correr. Fui fazendo  o aquecimento, e aproveitei para tirar umas fotos para o blogue.
Voltei ao parque para guardar o telemóvel e colocar o dorsal. Bebi mais um pouco de água, visto que até ali não bebi muita. E que falta ela fez.
Muita gente a participar, como convém. Conheço algumas de outras corridas.
Mais uma vez comecei rápido, parecia que tinha uns cinco quilos a menos. Parecia.
Até ao Cais do Sodré fui sempre a abrir. Não sei o que se passa ultimamente, mas não me contenho no início das corridas. Isso costumava acontecer quando eu levava o mp3.
Estas últimas corridas não tenho levado música.
Aos 5 km vi logo que ia ter problemas. Estava muito calor e eu não ia bem hidratado.
Tentei nos abastecimentos beber bastante água.
Depois de passar-mos a zona de retorno, baixei o ritmo.Tentei normalizar um pouco a respiração. Nessa altura começou a haver uns metros livres entre mim e os atletas que iam à minha frente. Percebi claramente que estava a dar o estouro.
Deixei de me preocupar com o tempo e corri na defensiva. Mas o pior ainda estava para vir.
Ao km 8 estive quase para desistir. O calor e o facto de não me ter hidratado como deve ser antes da corrida, estiveram quase a levar a melhor.
Mas desistir não é comigo. Até hoje nunca o fiz. Foi esse pensamento que me ajudou a aguentar.
Entretanto chego à Praça do Comércio, entro na Rua da Prata e sei que só falta um último esforço.
Passo a meta, paro o relógio e vejo então o tempo. 55:38 !!!
Não dava para acreditar que depois daquele sofrimento todo, o tempo tenha sido bastante bom. Foi a primeira parte da corrida que ditou aquele registo.
Estava a esvair-me em suor. Peguei no saco com as bebidas e no manjerico. Bebi quase de uma só vez a bebida isotónica.
Tinha uma patuscada combinada para ver a Seleção, por isso fui logo para o carro.
Três euros de estacionamento. 
Pelas 21.30 horas, a desilusão. Como diz o outro, no fim ganha sempre a Alemanha.
Mesmo que seja sem saber ler nem escrever. Vamos ter esperança.
Ficam aqui agora as tais fotos que tirei. O fotografo não é grande coisa, mas sempre ficam com uma imagem do local da Corrida.

Até uma próxima.
Bons treinos.